quinta-feira, 23 de outubro de 2014

SITE EM MANUTENÇÃO - MUDANÇA DE VISUAL

Gente estou aqui para avisar que esse site vai entrar em manutenção. Estou cheia de ideias para ele, e novos textos para escrever, mas como infelizmente não estava levando isso para frente, o blog ficou meio abandonado. Então eu vou estar mexendo nele nos próximos dias, para ele ficar mais minha cara (não mudo o layout dele há 2 anos), e agradar mais, já que tem recebido pouquinhas visitas =B
Bem é só isso mesmo. Beijões e até no futuro.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Review da série: Dupla Identidade (epi 1 e 2)

         Algum tempo atrás, surgiu um boato que a Globo lançaria uma série policial, a primeira de emissora sobre um assassino em série. Uma grande novidade, exceto se você nunca viu CSI's (no plural mesmo), Bones, Castel ou até mesmo American Horror Story (que estreou essa semana e me fez virar a noite assistindo em inglês entendendo coisas diminutas). Okay, é a primeira vez que uma série brasileira abordará exclusivamente o assunto, e  a polícia forense de brinde, algo que eu tenho muita curiosidade danada de saber como funciona especialmente no Brasil.
         Pois bem, e a autora que assumiu essa tarefa foi a Glória Perez, logo ela do desastre que foi Salve Jorge, e eu fiquei com o pé atrás. Será? Nunca vi ela escrever sobre o assunto, apesar que a triste experiência de vida dela ( o assassinato de sua filha Daniela Perez) poder ajudar muito. Mas convenhamos: materiais eles tem de sobra, tanto nas séries e filme sobre o gênero, como nos casos policiais registrados por anos. E por fim, assisti a estréia há duas semanas atrás e o segundo episódio mais recentemente, já que o horário dessa série também não ajuda (Grande novidades... Globo sempre ajudando sua audiência, enfim...).
        E agora eu destaco aqui os pontos bons e ruins que eu vi nesses dois episódios, na série até agora


Pontos Bons:

  1. A pesquisa em cima do assunto foi muito bem feita, tanto na composição da personalidade dos personagens quanto da parte cientifica e policial do assunto.
  2. Os atores foram escolhidos à dedo, e realmente se interessaram em fazer o papel. 
          O Bruno Glagiasso realmente aprofundou no papel, e fez o teste de seleção para ser escolhido. Ele e a atriz Luana Piovanni não se falam nos sets, para manter o clima de puro estranhamento entre os dois personagens. Ou seja, é um trabalho primoroso dos atores em cima das cenas que recebem. E eles realmente ficam no pé de atores como Zachary Quinto, Ted Danson, William Petersen.
     3. O trabalho de escolha da cor e da fotografia são maravilhosos. O uso de cores frias, tons de azuis, ambientes sombrios, torna o ambiente mais tenso e ao menos tempo faz com as personagens transmitam pouca sensibilidade ao telespectador. Semelhante ao psicopata.
   4. Juntar política, a política brasileira, no meio da coisa toda. Assassinatos em série chamariam a atenção do público, e com certeza chegaria até aos políticos mais influentes. Qual atitudes eles tomariam? Iriam tentar interferir, sim ou não e com segundas intenções?  E se um estivesse envolvido na investigação desses crimes, como proceder? O Senador Oto é um ótimo exemplo pros dois casos, principalmente pelas ações desastradas que toma, e pela trama que Edu o envolve.
Pontos Ruins:
     1. A série tem uma ótima pesquisa sobre Serial Killers AMERICANOS. E os brasileiros?
Pois é, e antes que você me diga que aqui não tem, digamos, só nomes como Chico Picadinho, o Maníaco do Parque, Maníaco da bicicleta entre outros já davam uma série inteira. Entendo que a doutora estudou nos E.U.A. e tudo mais, mas  esses assassinos em série já foram estudados no exterior. Porque de fato ela não fala nada sobre eles?
     2. A postura da doutora. E dos agentes em si.
A interpretação de Luana Piovanni está muito boa, mas a personagem ficar, a cada vez que aparece, dando uma aula sobre como um psicopata age, sem ao menos dar uma base do que realmente está acontecendo ao telespectador, é dose. Mais dose ainda é parte da equipe do investigador Dias agir como se de fato os crimes não fosse algo grave como de fato é, e considerar um crime "comum" ou de "rotina".
(ABRE PARÊNTESES URGENTE: enquanto eu pesquisava mais nomes de seriais killers brasileiros, encontrei um chamado o Monstro do Morumbi, que tem praticamente o mesmo modus operandi do Edu na série: http://noticias.terra.com.br/brasil/assassinos-em-serie/. Se for o que estou pensando, retiro o que disse sobre a falta de pézinho brasileiro na série. Acertou em cheio embasando a série numa série de assassinatos que realmente aconteceu).
    3. A utilidade do núcleo do senador. Mesmo que a ideia de envolver questões políticas sejam uma boa, deve-se dozar o que vai ser apresentando, porque, sério, como pode-se perder minutos num escândalo de corrupção, enquanto um psicopata está matando por aí? São duas boas histórias, e talvez combiná-las possa gerar um considerável confusão o público.