Pois bem, e a autora que assumiu essa tarefa foi a Glória Perez, logo ela do desastre que foi Salve Jorge, e eu fiquei com o pé atrás. Será? Nunca vi ela escrever sobre o assunto, apesar que a triste experiência de vida dela ( o assassinato de sua filha Daniela Perez) poder ajudar muito. Mas convenhamos: materiais eles tem de sobra, tanto nas séries e filme sobre o gênero, como nos casos policiais registrados por anos. E por fim, assisti a estréia há duas semanas atrás e o segundo episódio mais recentemente, já que o horário dessa série também não ajuda (Grande novidades... Globo sempre ajudando sua audiência, enfim...).
E agora eu destaco aqui os pontos bons e ruins que eu vi nesses dois episódios, na série até agora
Pontos Bons:
- A pesquisa em cima do assunto foi muito bem feita, tanto na composição da personalidade dos personagens quanto da parte cientifica e policial do assunto.
- Os atores foram escolhidos à dedo, e realmente se interessaram em fazer o papel.
3. O trabalho de escolha da cor e da fotografia são maravilhosos. O uso de cores frias, tons de azuis, ambientes sombrios, torna o ambiente mais tenso e ao menos tempo faz com as personagens transmitam pouca sensibilidade ao telespectador. Semelhante ao psicopata.
4. Juntar política, a política brasileira, no meio da coisa toda. Assassinatos em série chamariam a atenção do público, e com certeza chegaria até aos políticos mais influentes. Qual atitudes eles tomariam? Iriam tentar interferir, sim ou não e com segundas intenções? E se um estivesse envolvido na investigação desses crimes, como proceder? O Senador Oto é um ótimo exemplo pros dois casos, principalmente pelas ações desastradas que toma, e pela trama que Edu o envolve.
Pontos Ruins:
1. A série tem uma ótima pesquisa sobre Serial Killers AMERICANOS. E os brasileiros?
Pois é, e antes que você me diga que aqui não tem, digamos, só nomes como Chico Picadinho, o Maníaco do Parque, Maníaco da bicicleta entre outros já davam uma série inteira. Entendo que a doutora estudou nos E.U.A. e tudo mais, mas esses assassinos em série já foram estudados no exterior. Porque de fato ela não fala nada sobre eles?
2. A postura da doutora. E dos agentes em si.
A interpretação de Luana Piovanni está muito boa, mas a personagem ficar, a cada vez que aparece, dando uma aula sobre como um psicopata age, sem ao menos dar uma base do que realmente está acontecendo ao telespectador, é dose. Mais dose ainda é parte da equipe do investigador Dias agir como se de fato os crimes não fosse algo grave como de fato é, e considerar um crime "comum" ou de "rotina".
(ABRE PARÊNTESES URGENTE: enquanto eu pesquisava mais nomes de seriais killers brasileiros, encontrei um chamado o Monstro do Morumbi, que tem praticamente o mesmo modus operandi do Edu na série: http://noticias.terra.com.br/brasil/assassinos-em-serie/. Se for o que estou pensando, retiro o que disse sobre a falta de pézinho brasileiro na série. Acertou em cheio embasando a série numa série de assassinatos que realmente aconteceu).
3. A utilidade do núcleo do senador. Mesmo que a ideia de envolver questões políticas sejam uma boa, deve-se dozar o que vai ser apresentando, porque, sério, como pode-se perder minutos num escândalo de corrupção, enquanto um psicopata está matando por aí? São duas boas histórias, e talvez combiná-las possa gerar um considerável confusão o público.
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