terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Amor Á vida: a novela que vai contra o nome - Parte 2

Olá minha gente!
Decidi continuar o outro post aqui, já felizmente eu desconfiei que ele estava ficando meio grande. Mas nada que uma continuação não corrigisse =D
Bem, continuando minha analise sobre a novela, chegou o momento de falar do Felix. Ah o Félix.
Divo dos homens e das mulheres. Matheus Solano na sua melhor forma. Para muitos, foi o que segurou a novela por muito tempo, mas eu penso diferente: foi atuação do Solano que segurou o Félix. O personagem é carismático, simples, e no entanto, irreal. Um pai de família que esconde sua opção sexual não poderia ser escrachado daquele jeito _um bom artigo do Jean Willi mostra isso aqui . Isso não enfraquece o personagem em momento algum, e sim mais uma vez a história. Mas numa coisa a novela não falhou: em mostrar a homofobia familiar, ocorrendo na "classe alta" , que prega não ter preconceitos. O doutor César despertou o ódio de muita gente, e deve ter feito refletir, por ser bem real: quem nunca escutou um caso de pai que agiu assim?
E agora  pessoal, eu vou mudar um pouco a estrutura desse post para ele ficar mais rápido e assim eu conseguir falar de tudo que queria comentar. São vários tópicos, partes da história e cenas que eu gostaria de comentar:

  • A Linda: foi um dos núcleos da história que apesar de ter sido ótimo para informar as pessoas sobre o autismo, acabou com uma polêmica que poderia bem ter sido evitada. Sim, falo do casamento que para muitos não podia existir por ela ser considerada incapaz (configurando então abuso), apesar do autor se defender falando que o autismo dela não era tão severo a esse ponto. Na minha opnião, se não era não deu para perceber com o espaço dado à novela para história,  e então, um casamento realmente não cola. Ela poderia namorar o Rafael, seguir a vida como artista, mas casar já seria algo mais complicado. Infelizmente ficou parecendo mais um casamento para encher a novela.
  • Me enfureceu a certa "falta de punição" à muitos personagens na novela, como por exemplo o Laerte que quebrou o protocolo de ética médica quanto à fertilização. E nada aconteceu, nem com ele nem com a Amarilys. Nenhuma prisão, processo, perda de licença, nada. Nem uma reprimenda. E falando na doutora, nem ser presa por sequestrar um bebê ela foi. Mas Carrasco, essa mulher é desequilibrada. 
  • E isso se formos pensar nos "pequenos" delitos ocorridos na novela. Mesmo provocando um acidente de carro que matou uma pessoa e sequelou outra, Pilar não vai ser presa? Tá o crime prescreveu (prescreveu? Advogados e conhecedores das leis, me expliquem). Pro Félix, mesmo sendo O Félix, idem. Achei sem lógica essa impunidade, enquanto a Aline ia presa e "pagando" todos os seus pecados _lembrando que toda a ira dela foi causada pelo o que a Pilar fez. E a forma como a Paloma tratou a mãe adotiva após saber disso foi pior ainda.
  • E falando nela, 'Pamonha", porque ter um filho mesmo sabendo das complicações? Não poderia adotar, tentar um método mais seguro _ afinal ela está dentro de um hospital. Deixar um bebê sem mãe é melhor que não ter? 
  • A forma como a mãe do Bruno terminou o relacionamento com o personagem do José Wilker foi horrível. Ela, ao mesmo tempo que inferiorizou a filha (ela não aguenta a verdade_ como ela sabe, a menina é tão boba assim?),enganou um homem que ela não vê a vinte anos e que se empenhava e consertar o que havia feito e o jogou nos braços de outra mulher. A única parte boa disso tudo foi o perrengue que ela fez o marido dela passar.
Enfim, esse foram meus comentários , tecidos a muito custo _esse post vai ao ar já na segunda semana de Em Família, que estou me esforçando para não assistir e fazer outras coisas. Espero que tenham gostado, e se tiver alguma coisa que vocês também acharam estranho/ ou não gostaram, postem aqui nos comentários. A gerência fica feliz =)

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